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quarta-feira, 25 de abril de 2012
Regras da ABNT para o Projeto
NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETO DE
PESQUISA*
(ABNT - NBR 15287- válida a partir de 30.01.2006)
1 COMPONENTES DE UM PROJETO DE PESQUISA (itens em negrito são
obrigatórios)
ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS
· Capa (opcional)
· Lombada (opcional) (ABNT – NBR 12225)
· Folha de Rosto
· Listas de ilustrações; e/ou tabelas; e /ou abreviaturas e siglas/símbolos (opcionais)
· Sumário (ABNT - NBR 6027)
ELEMENTOS TEXTUAIS
Introdução (onde se coloca tema, problema, hipótese, objetivo e justificativa)
Referencial Teórico
Metodologia
Recursos Necessários
Cronograma
ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS
· Referências bibliográficas (ABNT – NBR 6023)
· Glossário (ordem alfabética)
· Apêndice ou anexos
· Índices (ABNT - NBR 6034)
2 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO GRÁFICA
A) FORMATO
Papel A4
Impressão somente no anverso da folha
Usar apenas preto. Impressão colorida apenas para ilustrações
*
Compilação da norma da ABNT para fins didáticos na disciplina de Metodologia
Projeto gráfico: responsabilidade do autor do projeto
Recomenda-se fonte 12 para todo o texto. Excetuam-se apenas as citações de mais de 3
linhas, notas de rodapé, paginação e legenda das ilustrações e de tabelas, que devem ser
em tamanho menor e uniforme. No caso de citações de mais de 3 linhas deve-se observar
um recuo de 4 cm da margem esquerda.
B) MARGEM
Margem esquerda e superior: 3 cm
Margem direita e inferior: 2 cm
C) ESPACEJAMENTO
Todo o texto deve ser digitado com espaço 1,5 entrelinhas. Excetuam-se apenas as citações
de mais de 3 linhas, notas de rodapé, referências, paginação e legenda das ilustrações e de
tabelas, tipo de projeto de pesquisa e nome da entidade, que devem usar espaço simples
As referencias, ao final do projeto, devem ser separadas entre si por dois espaços simples
Os títulos das subseções devem ser separados do texto que os precede ou os sucede por dois
espaços de 1,5
O título do projeto e o nome da entidade na folha de rosto devem ser alinhados no meio da
página
D) NOTAS DE RODAPÉ
Devem ser digitadas dentro das margens e ser separadas do texto por um espaço simples e um
filete de 3 cm, a partir da margem esquerda
E) INDICATIVOS DE SEÇÃO
O indicativo de seção é alinhado a margem esquerda, precedendo o título, dele separado por um
espaço. Não se usa hífen ou ponto entre o número da seção e a sua denominação
F) TÍTULOS SEM INDICATIVO NUMÉRICO
Estes títulos, com listas de ilustrações, listas de abreviaturas, sumário, referência, apêndice,
índice, devem ser centralizados
G) NUMERAÇÃO PROGRESSIVA
Usa-se numeração progressiva nas seções
Os títulos das seções primárias devem iniciar em folhas distintas
H) PAGINAÇÃO
Todas as folhas do projeto, a partir da folha de rosto, devem ser contadas, mas não numeradas
A numeração é colocada na primeira folha da parte textual, em algarismos arábicos, no canto
superior direito da folha, a 2 cm da borda superior, ficando o último algarismo a 2 cm da borda
direita da folha.
No caso do projeto ter mais de um volume, a numeração das folhas deve manter uma única
seqüência. Do primeiro ao último volume.
Havendo apêndice ou anexo, a numeração das folhas deve ser contínua ao texto, e a paginação
da mesma forma.
I) CITAÇÕES
As citações devem ser feitas como na ABNT NBR 10520
J) ABREVIATURAS E SIGLAS
Mencionada pela primeira vez no texto, a forma completa do nome precede a abreviatura ou a
sigla colocada entre parênteses.
Veja exemplo:
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
Norma Brasileira (NBR)
K) ILUSTRAÇÕES
Os desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, plantas, etc. devem ser
identificados na parte inferior, precedido da palavra designativa, seguida de seu número de
ordem de ocorrência no texto, em algarismos arábicos, e seguida de seu título ou legenda
explicativa e da fonte. Ex: Figura 1- Dupla hélice do DNA
L) TABELAS
Devem ser apresentadas conforma IBGE, ou seja, sem bordas laterais, com designação do
número e título acima da tabela e fonte abaixo dela, etc...
OBS: a seguir um modelo de formatação de projeto de
pesquisa conforme normas da ABNT.
Centro Universitário Una
Nome do(s) Autor(es) do Projeto
TÍTULO DA PESQUISA : subtítulo, se tiver
Belo Horizonte
2010
Nome do(s) Autor(es) do Projeto
(
TÍTULO DA PESQUISA : subtítulo, se tiver
Projeto de Pesquisa apresentado ao Curso de
..................., do Instituto de Ciências Biológicas
e da Saúde do Centro Universitário UNA como
requisito parcial à obtenção do título de ............
Profesoor Orientador:
Belo Horizonte
2010
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..................................................................................................................................................3
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.....................................................................................................................4
3 METODOLOGIA..............................................................................................................................................5
4 ORÇAMENTO ..................................................................................................................................................6
5 CRONOGRAMA...............................................................................................................................................7
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................................................................8
APÊNDICE A – NOME DO APÊNDICE ...........................................................................................................9
ANEXO A – NOME DO ANEXO ......................................................................................................................10
3
1 INTRODUÇÃO
· Sugere-se colocar dentro da introdução, subseções com a definição do objeto de estudo, a relevância
da pesquisa ou justificativa para a realização da mesma, os objetivos gerais e específicos do projeto.
Além disto, sugere-se colocar em subseções a problematização da pesquisa, seja em forma de
hipóteses, seja em formato de perguntas de pesquisa. Tais itens podem constituir subseções
importantes para análise do projeto
ATENÇÃO:
· Entre o primeiro título ou subtítulos e o texto deve-se usar 2 espaços 1,5 entre linhas. O título e
subtítulos devem ser numerados e alinhados à esquerda. Entre o número e o nome do título não
se usa ponto ou traço para separar. Não se usa também ponto final ou dois pontos em títulos
· Sugestão:Para a formatação do corpo de texto do desenvolvimento: (Times New Roman ou
Arial , tamanho 12, justificado, parágrafo formatado com antes e depois 18, entrelinhas 1,5)
· Quanto ao uso de parágrafos, pode-se usar o tradicional ou o moderno:
o Tradicional: Afastado a 2 cm da margem esquerda. Usa-se apenas um espaço 1,5
entre eles.
o Moderno: Alinhado à margem esquerda. Usa-se dois espaços 1,5 entre eles.
· Deve-se usar numeração progressiva e demarcação visual decrescente para as seções
secundárias, terciárias e quartenárias. Veja exemplos:
1 HISTÓRIA DO DESENVOLVIMENTO
1.1 O PERÍODO PRIMITIVO
4
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Atenção:
· Para citar os autores pesquisados, lembrem-se das regras para citações textuais e não textuais.
5
3 METODOLOGIA
Sugere-se construir um textos com os seguintes elementos:
· Métodos e técnicas a serem usados
· Caracterização do objeto de estudo
· Definição do universo da pesquisa
· Aspectos e procedimentos éticos no envolvimento com os sujeitos de pesquisa
· Plano de amostragem (se tiver)
· Procedimentos previstos para coleta de dados e ou experimentos
· Procedimentos previstos para análise dos dados
6
4 ORÇAMENTO
Este item é deve conter a listagem dos custos de pesquisa e sua respectiva fonte financiadora. em
caso de projetos com patrocínio, esclarecer a participação de cada fonte.
7
5 CRONOGRAMA
Pode-se demonstrar o plano de desenvolvimento do trabalho em formato de quadros ou tabelas.
Sugere-se colocar claramente o intervalo dos períodos ( por ex. semanais, mensais, trimestrais,
semestrais ou anuais) e cada etapa da realização da pesquisa em separado
8
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Buscar regras para citação das obras consultadas preferencialmente na ABNT / NBR 6023.
9
APÊNDICE A – Nome do apêndice
O APÊNDICE É ELEMENTO OPCIONAL. Se você tiver textos ou documentos de sua própria autoria
que podem completar as informações do texto sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho, use
quantos apêndices julgar necessário. Numere-os em ordem seqüenciada e separe a numeração do
título com um travessão. Cada um deve ser iniciado em uma página. Seguem exemplos:
APÊNDICE A – Roteiro de entrevista
APÊNDICE B – Termo de consentimento livre e esclarecido
10
ANEXO A – Nome do anexo
Os Anexos são elementos opcionais. Trata-se de textos ou documentos não elaborados pelo autor do projeto, que servem de
fundamentação, comprovação ou ilustração para o trabalho. Podem ser inseridos quantos anexos forem necessários. Basta
numerá-los seqüencialmente e iniciar cada um em página separada. Veja exemplos:
ANEXO A – Constituição Federal
ANEXO B – Constituição do Estado de São Paulo
O Progresso do Projeto
Bom, estamos tendo um grande progresso no nosso projeto, já começamos a gravar os vídeos e logo logo postaremos eles pra vocês rirem um pouquinho. Ah também estaremos postando os erros de gravação e alguns lances de futebol dos possíveis bola murcha e bola cheia da turma 111.
quinta-feira, 19 de abril de 2012
O Petróleo
Quanto tempo o
petróleo leva para se formar?
O Petróleo demora muito para se formar, pois, ele depende de
decomposição de grande quantidade de vida animal e da pressão exercida. Nada
menos que alguns milhões de ano. Mas, veja só. Em laboratórios é possível
acelerar alguns processos e criar substancias como o Petróleo e até o diamante
em algumas semanas.
O que é o petróleo?
O petróleo (óleo de pedra) é um líquido oleoso, insolúvel em água e mais
leve do que ela. Sua coloração varia entre pardo - escuro e negro e é
encontrado em jazidas no subsolo da crosta terrestre.
Quais os maiores
exportadores de petróleo?
1. Arábia Saudita
2 Russia
3. Estados Unidos
4. Irã
5. China
6. México
7 Canadá
8 Emirados Árabes Unidos
9 Venezuela
10 Kuwait
2 Russia
3. Estados Unidos
4. Irã
5. China
6. México
7 Canadá
8 Emirados Árabes Unidos
9 Venezuela
10 Kuwait
Qual sua composição
química?
81 a 88% Carbono
10 a 14% Hidrogênio
0.01 a 1.20% de Oxigênio
0.02 a 1.70% de Nitrogênio
0.1 a 5.00% de Enxofre
81 a 88% Carbono
10 a 14% Hidrogênio
0.01 a 1.20% de Oxigênio
0.02 a 1.70% de Nitrogênio
0.1 a 5.00% de Enxofre
Exemplos de produtos
derivados do petróleo?
Gasolina
Querosene
Óleos lufrificantes
Oleo Diesel
Graxa
Solventes
Parafina
Acetona
Benzina
Plástico
Sacaria e embalagem
Roupas e solados
Asfalto
Pneumáticos
Querosene
Óleos lufrificantes
Oleo Diesel
Graxa
Solventes
Parafina
Acetona
Benzina
Plástico
Sacaria e embalagem
Roupas e solados
Asfalto
Pneumáticos
Quais
as vantagens e desvantagens que o petróleo traz?
A sociedade atual ainda é extremamente dependente do
petróleo; nesse caso, pode-se dizer que as vantagens são muitas: fonte de
energia, matéria prima para indústria petroquímica, para fertilizantes,
pavimentação de estradas, etc. Como desvantagens podemos enumerar: poluição
ambiental, efeito estufa e, de certa forma, em função da ambição desenfreada do
homem, que não raras vezes, especula com os preços do petróleo, sobretudo, para
os países pobres, um total desarranjo dessas economias dependentes do petróleo.
Preço do barril de
petróleo US$ 99,62 em 2011
segunda-feira, 16 de abril de 2012
Telejornalismo
História
do Telejornal
No período pós Segunda Grande Guerra Mundial
houve uma reorganização econômica no cenário mundial, onde se consolidou a
hegemonia dos Estados Unidos, onde a TV funcionava regularmente desde 1994. E
foi exatamente nesse novo quadro que as TV’s começaram a surgir nos países
subdesenvolvidos.
Instaurada por Assis Chateaubriand, em 1950, os equipamentos para a primeira TV brasileira foram de origem norte-americana. Depois de algumas transmissões experimentais, a TV Tupi foi inaugurada em caráter definitivo no dia 18 de setembro de 1950em São
Paulo. Ela foi a primeira emissora de televisão brasileira,
pioneira também na América Latina. A estréia foi um show de variedades
assistido por alguns dos proprietários dos 200 aparelhos de televisão contrabandeados
e distribuídos pelo próprio dono da emissora, Assis Chateaubriand.
A TV, que começou de maneira improvisada, tendo como referência o modelo norte-americano, em poucos meses passou a contar com grandes anunciantes que, através das agências de publicidade, começam a atuar mais seriamente nesse novo veículo. Os patrocinadores/anunciantes terão um papel bastante amplo nos primeiros anos da TV no país, pois muitas estratégias e até mesmo contratos de atores eram definidos por eles. E também, pouco depois da implantação da TV Tupi que se inicia a fabricação de aparelhos de TV no Brasil, os televisores Invictus.
O Telejornalismo
O formato do telejornal que é visto hoje nem sempre foi assim, no inicio ele não tinha a mínima expressão e força. O rádio era a potência da época e era ele quem dava as notícias em primeira mão.
As notícias eram, geralmente, apresentadas como no rádio, lidas por um locutor eram longas e detalhadas, as reportagens exibidas eram narradas de acordo com o acontecimento e em grande parte ao vivo. Isto fez com que grandes programas de rádio virassem sucesso na TV.
A história do telejornalismo brasileiro pode ser confundida com a história da TV, pois o primeiro telejornal a ser vinculado pela televisão brasileira foi “Imagens do Dia” em 19 de setembro de 1950. Nasceu junto com o início da TV Tupi e durou três anos. Algumas notas tinham imagens feitas em filme preto e branco e sem som.
O primeiro jornalista a falar na TV Tupi/SP, Maurício Loureiro Gama, conta que os jornalistas que foram convidados para trabalhar na emissora, em meio ao desespero, procuravam por literaturas sobre o assunto, que na época não existia. O Telejornal, “Imagens do Dia”, durava o tempo que fosse necessário para exibir imagens brutas, ao vivo, de acontecimentos do dia.
A enorme semelhança com o rádio fez com que grandes programas desse meio de comunicação também virassem sucesso na TV, como foi o caso do “Repórter Esso”. Transmitida a sua primeira edição em 1º de abril de 1952, um dos mais famosos telejornais brasileiros, levava o nome de seu patrocinador, a Esso. Ele foi adaptado pela Tupi Rio de um radiojornal de grande sucesso transmitido pela United Press International (UPI), sob a responsabilidade de uma agência de publicidade, que entregava o programa pronto. “A TV Tupi limitava-se a colocá-lo no ar. A agência usava muito mais material internacional, filmes importados da UPI e da CBS (agências fornecedoras de serviços de filmes), do que material nacional” – Armando Nogueira. Com uma expressiva sonoplastia, o apresentador anunciava: “Aqui fala o seu Repórter Esso, testemunha ocular da história”. Esta frase ficou consagrada na voz do gaúcho Heron Domingues, um dos precursores deste noticiário. O “Repórter Esso” ficou no ar, diariamente sempre às oito horas da noite até 31 de dezembro de 1970, época em que os anunciantes passaram a comprar espaço entre os programas em vez de patrocinar o programa como um todo.
Em 1962 foi ao ar o “Jornal de Vanguarda”, idealizado por Fernando Barbosa Lima, que se constitui em outro marco significativo na história do telejornalismo brasileiro. Ele foi inovador por ter instituído a participação de jornalistas, a exemplo de Vilas Boas Corrêa, Newton Carlos e Cid Moreira, em programas televisivos. Na época, Cid Moreira era chamado de “Sombrinha”, porque juntamente com Célio Moreira e Luiz Jatobá, fazia a leitura em off de notícias veiculadas no programa.
O “Jornal de Vanguarda” foi premiado na Espanha como um dos melhores jornais de informação do mundo, contudo ele não conseguiu sobreviver após o golpe de 1964, quando foi retirado do ar. Seu modelo, contudo, foi copiado por várias outras emissoras.
Em1977, a
Globo São Paulo colocou no ar um jornal de serviço: “Bom Dia São Paulo”, que
até hoje vai ao ar, às 7h da manhã. Também incorporou novas tecnologias: foi o
primeiro a usa a UPJ ( Unidade Portátil de Jornalismo ) com repórteres entrando
ao vivo de vários pontos da cidade, transmitindo informações de serviço como
tempo, trânsito, movimentação da cidade, aeroporto, etc. São características
que permanecem até hoje. O sucesso deu origem ao “Bom Dia Brasil”, em 1983, que
vai ao ar logo após o “Bom Dia” de cada praça, com o noticiário político gerado
em Brasília.
A partir de 1983 com a decadência da Ditadura e a abertura da imprensa, os telejornais foram ganhando força e reforço tecnológico, a TV já superara no país a audiência do rádio e se consolidava.
Iniciava-se o período nas grandes coberturas jornalísticas na TV principalmente pelas facilidades da comunicação via satélite, a TV Globo com sua hegemonia e liderança na audiência torna-se a pioneira em telejornalismo, trazendo linguagem própria e criando um padrão para os seus telejornais e apresentando mais de 3 horas de telejornalismo diariamente.
A história do jornalismo brasileiro destaca também o “TJ Brasil”, lançado em 04 de setembro de 1988, no Sistema Brasileiro de Televisão – SBT. Também se inspirou no formato americano ao inovar com a emblemática figura do âncora Bóris Casoy, que saiu do jornal impresso e logo se acertou com a TV, conquistando seu espaço e seu público.
Em 1990 começam a surgir o conceito de jornalismo local, com os jornais locais que tinham boa parte de suas notícias reaproveitadas nos telejornais de rede das emissoras, também nasce o conceito de jornalismo investigativo e policial. O primeiro do gênero policial foi o “Aqui Agora”, inicialmente na TV Tupi em 1960, porém com um formato mais ameno e com destino incerto que durou poucos meses foi resgatado em 1991 pelo SBT, apresentado por Ivo Morganti e Patrícia Godoy, era o telejornal que mostrava a vida como ela é com uma linguagem forte e sensacionalista que foi marcada principalmente pelo repórter Gil Gomes. O “Aqui Agora”, permaneceu no ar por sete anos de 1991 até 1997.
Dentro da história do telejornalismo brasileiro, o “Jornal Nacional”, da Rede Globo e líder de audiência há mais de 30 anos, pode ser considerado um ícone na televisão. Criado na época pelo diretor da Central Globo de Jornalismo, Armando Nogueira, estreou em 1º de setembro de 1969, com os apresentadores Cid Moreira e Aroldo de Azevedo tornou-se referência da imprensa nacional. Foi o primeiro a apresentar reportagens em cores, reportagens internacionais via satélite no instante em que os fatos ocorriam. Inovador, ele criou, por exemplo, o desfecho com um simples “boa noite”, deixando no ar a esperança e boas expectativas para o próximo dia. Hoje o cumprimento – pronunciado pelo casal William Bonner e Fátima Bernardes – é considerado uma das principais marcas do Jornal Nacional.
O telejornalismo brasileiro, desde seu início, tomou seu espaço frente ao rádio. Vimos, então, seu crescimento e disseminação nas diversas emissoras que foram surgindo ao longo dos anos.
A força da imagem, da informação visual, dá ao telejornalismo uma credibilidade muito grande frente ao público. Nesse sentido, o telejornal é visto como um espelho da realidade. Isso pode ser comprovado quando alguém lê alguma notícia no jornal escrito, ou ouve pelo rádio e logo após liga a televisão para confirmar os fatos.
Instaurada por Assis Chateaubriand, em 1950, os equipamentos para a primeira TV brasileira foram de origem norte-americana. Depois de algumas transmissões experimentais, a TV Tupi foi inaugurada em caráter definitivo no dia 18 de setembro de 1950
A TV, que começou de maneira improvisada, tendo como referência o modelo norte-americano, em poucos meses passou a contar com grandes anunciantes que, através das agências de publicidade, começam a atuar mais seriamente nesse novo veículo. Os patrocinadores/anunciantes terão um papel bastante amplo nos primeiros anos da TV no país, pois muitas estratégias e até mesmo contratos de atores eram definidos por eles. E também, pouco depois da implantação da TV Tupi que se inicia a fabricação de aparelhos de TV no Brasil, os televisores Invictus.
O Telejornalismo
O formato do telejornal que é visto hoje nem sempre foi assim, no inicio ele não tinha a mínima expressão e força. O rádio era a potência da época e era ele quem dava as notícias em primeira mão.
As notícias eram, geralmente, apresentadas como no rádio, lidas por um locutor eram longas e detalhadas, as reportagens exibidas eram narradas de acordo com o acontecimento e em grande parte ao vivo. Isto fez com que grandes programas de rádio virassem sucesso na TV.
A história do telejornalismo brasileiro pode ser confundida com a história da TV, pois o primeiro telejornal a ser vinculado pela televisão brasileira foi “Imagens do Dia” em 19 de setembro de 1950. Nasceu junto com o início da TV Tupi e durou três anos. Algumas notas tinham imagens feitas em filme preto e branco e sem som.
O primeiro jornalista a falar na TV Tupi/SP, Maurício Loureiro Gama, conta que os jornalistas que foram convidados para trabalhar na emissora, em meio ao desespero, procuravam por literaturas sobre o assunto, que na época não existia. O Telejornal, “Imagens do Dia”, durava o tempo que fosse necessário para exibir imagens brutas, ao vivo, de acontecimentos do dia.
A enorme semelhança com o rádio fez com que grandes programas desse meio de comunicação também virassem sucesso na TV, como foi o caso do “Repórter Esso”. Transmitida a sua primeira edição em 1º de abril de 1952, um dos mais famosos telejornais brasileiros, levava o nome de seu patrocinador, a Esso. Ele foi adaptado pela Tupi Rio de um radiojornal de grande sucesso transmitido pela United Press International (UPI), sob a responsabilidade de uma agência de publicidade, que entregava o programa pronto. “A TV Tupi limitava-se a colocá-lo no ar. A agência usava muito mais material internacional, filmes importados da UPI e da CBS (agências fornecedoras de serviços de filmes), do que material nacional” – Armando Nogueira. Com uma expressiva sonoplastia, o apresentador anunciava: “Aqui fala o seu Repórter Esso, testemunha ocular da história”. Esta frase ficou consagrada na voz do gaúcho Heron Domingues, um dos precursores deste noticiário. O “Repórter Esso” ficou no ar, diariamente sempre às oito horas da noite até 31 de dezembro de 1970, época em que os anunciantes passaram a comprar espaço entre os programas em vez de patrocinar o programa como um todo.
Em 1962 foi ao ar o “Jornal de Vanguarda”, idealizado por Fernando Barbosa Lima, que se constitui em outro marco significativo na história do telejornalismo brasileiro. Ele foi inovador por ter instituído a participação de jornalistas, a exemplo de Vilas Boas Corrêa, Newton Carlos e Cid Moreira, em programas televisivos. Na época, Cid Moreira era chamado de “Sombrinha”, porque juntamente com Célio Moreira e Luiz Jatobá, fazia a leitura em off de notícias veiculadas no programa.
O “Jornal de Vanguarda” foi premiado na Espanha como um dos melhores jornais de informação do mundo, contudo ele não conseguiu sobreviver após o golpe de 1964, quando foi retirado do ar. Seu modelo, contudo, foi copiado por várias outras emissoras.
Em
A partir de 1983 com a decadência da Ditadura e a abertura da imprensa, os telejornais foram ganhando força e reforço tecnológico, a TV já superara no país a audiência do rádio e se consolidava.
Iniciava-se o período nas grandes coberturas jornalísticas na TV principalmente pelas facilidades da comunicação via satélite, a TV Globo com sua hegemonia e liderança na audiência torna-se a pioneira em telejornalismo, trazendo linguagem própria e criando um padrão para os seus telejornais e apresentando mais de 3 horas de telejornalismo diariamente.
A história do jornalismo brasileiro destaca também o “TJ Brasil”, lançado em 04 de setembro de 1988, no Sistema Brasileiro de Televisão – SBT. Também se inspirou no formato americano ao inovar com a emblemática figura do âncora Bóris Casoy, que saiu do jornal impresso e logo se acertou com a TV, conquistando seu espaço e seu público.
Em 1990 começam a surgir o conceito de jornalismo local, com os jornais locais que tinham boa parte de suas notícias reaproveitadas nos telejornais de rede das emissoras, também nasce o conceito de jornalismo investigativo e policial. O primeiro do gênero policial foi o “Aqui Agora”, inicialmente na TV Tupi em 1960, porém com um formato mais ameno e com destino incerto que durou poucos meses foi resgatado em 1991 pelo SBT, apresentado por Ivo Morganti e Patrícia Godoy, era o telejornal que mostrava a vida como ela é com uma linguagem forte e sensacionalista que foi marcada principalmente pelo repórter Gil Gomes. O “Aqui Agora”, permaneceu no ar por sete anos de 1991 até 1997.
Dentro da história do telejornalismo brasileiro, o “Jornal Nacional”, da Rede Globo e líder de audiência há mais de 30 anos, pode ser considerado um ícone na televisão. Criado na época pelo diretor da Central Globo de Jornalismo, Armando Nogueira, estreou em 1º de setembro de 1969, com os apresentadores Cid Moreira e Aroldo de Azevedo tornou-se referência da imprensa nacional. Foi o primeiro a apresentar reportagens em cores, reportagens internacionais via satélite no instante em que os fatos ocorriam. Inovador, ele criou, por exemplo, o desfecho com um simples “boa noite”, deixando no ar a esperança e boas expectativas para o próximo dia. Hoje o cumprimento – pronunciado pelo casal William Bonner e Fátima Bernardes – é considerado uma das principais marcas do Jornal Nacional.
O telejornalismo brasileiro, desde seu início, tomou seu espaço frente ao rádio. Vimos, então, seu crescimento e disseminação nas diversas emissoras que foram surgindo ao longo dos anos.
A força da imagem, da informação visual, dá ao telejornalismo uma credibilidade muito grande frente ao público. Nesse sentido, o telejornal é visto como um espelho da realidade. Isso pode ser comprovado quando alguém lê alguma notícia no jornal escrito, ou ouve pelo rádio e logo após liga a televisão para confirmar os fatos.
Leandro Amaral
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